Ao contrário de outros países lusófonos, Cabo Verde melhorou a sua posição (passou de 49.ª para 47.ª) neste ranking em que a ONG estima o grau de corrupção do sector público a partir do parecer de empresários e analistas dos respectivos países. Este arquipélago obteve 5,1 pontos nesta lista organizada do menos corrupto (1º lugar) para o mais corrupto (180º lugar), numa escala de 10 pontos (livre de corrupção) a zero (muito corrupto).
Confrontada com problemas como o tráfico de droga e palco de golpes de Estado sucessivos nos últimos anos, a Guiné-Bissau é a pior dos PALOP, situando-se no 163.º lugar, com 1,9 pontos, logo antes da Serra Leoa. São Tomé e Príncipe está no 123.º, Moçambique é 132.º, Timor-Leste 146.º e Angola surge na 158.ª posição.
A nível mundial, esta lista de 2008 sofreu poucas alterações face ao ano anterior. Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia dividem o primeiro lugar como os países menos corruptos com uma pontuação de 9, 3, seguidos de Singapura com 9,2 pontos. A Noruega, que nos anos anteriores ocupava o terceiro lugar da lista, no ano de 2008 desceu para décimo quarto lugar, tendo sido uma das descidas mais marcantes do relatório deste ano. Os países mais corruptos foram a Somália com 1,0 pontos, Myanmar (antiga Birmânia) e Iraque com 1,3 pontos.
Países menos corruptos (0 a 10)
1. Dinamarca – 9,3
1. Suécia – 9,3
1. Nova Zelândia – 9,3
4. Singapura – 9,2
5. Finlândia – 9,0
5. Suíça – 9,0
7. Islândia – 8,9
7. Holanda – 8,9
9. Austrália – 8,7
9. Canadá – 8,7
Países mais corruptos (0 a 10)
171. República Democrática do Congo – 1,7
171. Guiné Equatorial – 1,7
173. Guiné – 1,6
173. Chade – 1,6
173. Sudão – 1,6
176. Afeganistão – 1,5
177. Haiti – 1,4
Fontes: "TI" e "DN"
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