Cerca de um milhar de pescadores clandestinos, maioritariamente de origem senegalesa, onde se encontravam várias crianças de 12 e 13 anos, com cerca de 80 pirogas de pesca artesanal «contratados» por dois navios pesqueiros sul-coreanos foram interceptados pelas autoridades da Guiné-Bissau sob acusação de pesca não autorizada nas águas territoriais guineenses. Quarenta das 80 pirogas apreendidas possuíam uma autorização para pescar apenas no rio Cacheu.
A fim de confirmar que os cidadãos senegaleses implicados no litígio não estavam em situação de detenção o Ministro senegalês das Pescas e Economia Marítima e de Transportes Marítimas, Khoupaichi Thian, deslocou-se à Guiné Bissau onde se inteirou da situação dos pescadores clandestinos senegaleses. Em declarações à imprensa, Carlos Mussa Balde, Ministro das Pescas da Guiné-Bissau confirmou que os cidadãos senegaleses serão reencaminhados para o país de origem.
Segundo Mussa Balde, os responsáveis dos dois barcos sul-coreanos têm de liquidar uma multa de 400 mil dólares, cerca de 269 mil Euros, e os proprietários das pirogas autuados com uma multa global de 30 milhões de Francos Cfa, aproximadamente 46 mil euros.
Perante a situação, os dois governos prometeram, trabalhar em conjunto no combate a pirataria marítima nos dois territórios marítimos
Sumba Nansil
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