O advogado de Defesa atacou o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça publicado na sexta-feira, que valida a decisão do Juiz de Instrução Criminal (JIC) em manter os seus constituintes na prisão.
Silvestre Alvez disse que esta instância suprema da justiça guineense não levou em conta se os factos evocados pelo Ministério Publico que questiona se o suposto acto praticado pelos suspeitos é proporcional a decisão do JIC. O mesmo advogado põe em causa o argumento avançado pelas autoridades guineenses como os seus constituintes estariam a preparar para alterar a ordem constitucional. «Se o golpe de Estado é dado por via da força ou violência, como é que um civil pode o fazer? Eles não tinham armas», sublinhou.
Alvez revelou ainda que o seu constituinte apresenta problemas sérios de saúde, sobretudo dedos partidos, tratamento que segundo ele, seguindo informações dos médicos nacionais, requer um centro especializado. Mas, apesar de várias intervenções, o pedido não foi aceite pelas instâncias judiciais.
Lassana Cassamá
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