Europa deve pagar mais pelo peixe
( VOA,Quarta, 25 Maio 2011 ) - O governo da Guiné-Bissau afirmou que a União Europeia está a pagar muito pouco pelos direitos de pesca nas águas guineenses. Apesar da Guiné-Bissau ser um dos países mais pobres do Mundo, as suas águas têm abundância de peixe.
No próximo mês representantes da Guiné-Bissau vão deslocar-se a Bruxelas para renegociar o seu acordo de pescas com a União Europeia e pedir um aumento das contrapartidas financeiras.Actualmente a Europa para 10 milhões de dólares por ano para que 37 dos seus barcos possam pescar ao largo da Guiné-Bissau.
O país concluiu o seu primeiro acordo de pescas em 2007 altura em que devia mais de mil milhões de dólares, algo de incomportável para uma economia baseada quase exclusivamente na produção de caju.
Contudo em Dezembro do ano passado os credores europeus perdoaram grande parte dessa dívida. Actualmente o país O governo da Guiné-Bissau afirmou que a União Europeia está a pagar muito pouco pelos direitos de pesca nas águas guineenses.
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Ministro da defesa nacional promete criação de uma caixa de providência no quadro da reforma no setor da defesa e segurança
Bissau - ( Rádiodifusão Nacional ) - O governo vai criar uma caixa de providência militar no quadro da reforma no setor da defesa e segurança, garantiu quarta-feira o ministro da defesa nacional.
Aristides Ocante da Silva que falava no âmbito da abertura do ateliê sobre a a reforma do setor da defesa e segurança, na presença do chefe do estado-maior general das forças armadas e chefias dos três ramos do exército nacional.
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Movimento da sociedade civil para paz, democracia e desenvolvimento inicia ateliê provincial sobre reforma no setor da defesa e segurança
Bissau - ( Rádio Sol Mansi ) - O Movimento nacional da sociedade civil para a paz, democracia e desenvolvimento iniciou quarta-feira, em Bissau, um ateliê provincial de formação consagrado ao processo de reforma do setor da defesa e segurança em curso na Guiné Bissau.
Na entrevista que concedeu após a abertura do ateliê, o Ministro da Defesa Nacional, Aristides Ocante da Silva, disse que mais de 1300 militares vão beneficiar desta reforma.
"Não, o número exacto, tal que eu disse, é de mais de 1300. Tem a ver precisamente com efectivos das forças armadas e de segurança que atingiram ao limite da idade. É a lei que estebeleceu isso, em função do papel, categoria e com qual idade é que se deve ir para a aposentação. Um estudo foi realizado, que demonstrou que temos um conjunto de pessoas que, por razão da idade, devem ir à aposentação", sublinhou.
"Por outro lado, temos também aqueles que podem ser voluntários, que podem dizer, bem, agora, eu vou sair das forças armadas ou da polícia... Portanto, eles devem beneficiar de alguma coisa em termos do fundo de pensão", avançou.
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Voz de Paz, iniciativa para consolidação da paz no país em parceria com forças da defesa e segurança realiza sessão de trabalho de informação e retro-informação sobre o processo de reforma no setor da defesa e segurança e sobre as causas de conflitos no país
Bissau - ( Rádiodifusão Nacional ) - A Voz de Paz, iniciativa para a consolidação da paz na Guiné Bissau em parceria com as forças da defesa e segurança realizou quarta-feira em Bissau, uma sessão de trabalho de informação e retro-informação sobre o processo de reforma no setor da defesa e segurança e sobre as causas de conflitos no país.
O director geral da iniciativa, Fafali Kudawu, considerou esse diálogo como uma forma de realizar a reforma adequada na Guiné Bissau.
"Para nós, a primeira coisa que precisa de existir para que haja uma boa reforma é o diálogo. Porque, se as outras reformas falharam até a esta parte é porque as pessoas não foram ouvidas. Se se pretende realizar a reforma na Guiné Bissau nas condições que o país tem agora, com uma grande herança da luta de libertação, com as muitas camadas que permanecem nas forças armadas ao longo de vários anos e ao logo das várias peripécies que aconteceram no país, as pessoas têm que ser ouvidas. Isso não foi feito; e, como não foi feito, pensamos que a primeira condição para o arranque é dialogar. Depois, terá de ser levado em conta o interesse de todas as camadas, das mais baixas às mais altas das forças armadas, interesses materiais mais outros interesses também sociais, culturais e morais, para, logo que a pessoa sai das forças armadas se sinta bem e não tema a incógnita; para logo que ela sair, siga para um determinado local todo seguro de si que vai estar bem ali", demonstrou o investigador Kudawu.
Numa outra sessão similar realizada no aquartelamento da Base Aérea, participaram de 500 agentes das forças da defesa e segurança de todas as unidades e brigadas do país.
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O continente africano comemora Dia de Libertação de África
Bissau - ( Rádio Sol Mansi ) - O continente africano comemorou quarta-feira o 25 de Maio, Dia de Libertação de África.
Nessa data, em 1973, trinta e dois chefes de estado africanos reuniram-se em Addis Abeba, capital da Etiópia, onde proclamaram a então Organização da Unidade Africana (OUA), cujo objectivo principal era o de libertar a África do jugo colonial e do apartheid e promover a emancipação dos povos africanos.
Porém, em 2002, a OUA cede lugar à União Africana (UA).
Na Guiné Bissau, a associação dos jovens panafricanistas revolucionários realizou uma marcha na capital guineense sob o lema "O Dia da Libertação Africana Está Vivo. Organizar! Organizar! Organizar!".
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SINAPROF não chega a acordo com o Governo
Bissau - ( Rádio Sol Mansi ) - O Presidente do Sindicato nacional dos professores (SINAPROF), Luis Nancassa, disse terça-feira que a greve de trinta dias decretada pelo sua organização sindical irá continuar, devido a falta de um acordo com o Governo.
Com efeito, num encontro havido lugar no final da tarde de terça-feira, o SINAPROF não conseguiu a acordo com o Governo, com o Luis Nancassa a acusar o Executivo de não querer negociar, ao insistir para que o SINDEPROF tome parte no processo negocial.
Este insurgimento do SINAPROF contra o SINDEPROF seria devido ao facto de o primeiro sindicato do setor do ensino detestar a posição da mais jovem organização sindical de professores segundo a qual, o Governo teria cumprido 80% do acordo firmado entre as partes, cujas principais exigências rezam que o Executivo garanta a mudança de letra de vencimento, o pagamento simultâneo de todas as categorias de professores, a regularização de todos os atrasados salariais entre outras.
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Ministro das Finanças diz que apesar do perdão da dívida externa Governo não dispõe de dinheiro para fazer face às exigências sociais
Bissau - ( Rádiodifusão Nacional ) - O Ministro das Finanças disse terça-feira que não obstante o perdão da dívida externa o Governo não dispõe de fundos para atender as exigências de momento.
Falando em conferência de imprensa, José Mário Vaz avançou que o país deveria desembolsar anualmente 16 biliões de francos Cfa face aos seus credores externos, mas disse que, devido a incapacidade do Governo em honrar esse compromisso, o Clube de Paris decidiu perdoar parte dessa dívida.
"Perdão da dívida, não significa de facto que o país a partir desse perdão vai ter muito dinheiro para todas as despesas. O problema que se coloca de facto é o seguinte: a Guiné Bissau devia anualmente, se respeitásse os comprimissos face aos parceiros, desembolsar qualquer coisa como 36 milhões de dólares, o que equivale a 16 biliões de francos Cfa.... Mas a Guiné Bissau não tem feito isso, porque, internamente, os recursos que são gerados internamente não são suficientes para fazer face a isso", explicou.
Em relação ao aumento salarial anunciado este ano pelo chefe do Governo, o ministro das finanças disse que o mesmo não configura no OGE de 2011.
( VOA,Quarta, 25 Maio 2011 ) - O governo da Guiné-Bissau afirmou que a União Europeia está a pagar muito pouco pelos direitos de pesca nas águas guineenses. Apesar da Guiné-Bissau ser um dos países mais pobres do Mundo, as suas águas têm abundância de peixe.
No próximo mês representantes da Guiné-Bissau vão deslocar-se a Bruxelas para renegociar o seu acordo de pescas com a União Europeia e pedir um aumento das contrapartidas financeiras.Actualmente a Europa para 10 milhões de dólares por ano para que 37 dos seus barcos possam pescar ao largo da Guiné-Bissau.
O país concluiu o seu primeiro acordo de pescas em 2007 altura em que devia mais de mil milhões de dólares, algo de incomportável para uma economia baseada quase exclusivamente na produção de caju.
Contudo em Dezembro do ano passado os credores europeus perdoaram grande parte dessa dívida. Actualmente o país O governo da Guiné-Bissau afirmou que a União Europeia está a pagar muito pouco pelos direitos de pesca nas águas guineenses.
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Ministro da defesa nacional promete criação de uma caixa de providência no quadro da reforma no setor da defesa e segurança
Bissau - ( Rádiodifusão Nacional ) - O governo vai criar uma caixa de providência militar no quadro da reforma no setor da defesa e segurança, garantiu quarta-feira o ministro da defesa nacional.
Aristides Ocante da Silva que falava no âmbito da abertura do ateliê sobre a a reforma do setor da defesa e segurança, na presença do chefe do estado-maior general das forças armadas e chefias dos três ramos do exército nacional.
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Movimento da sociedade civil para paz, democracia e desenvolvimento inicia ateliê provincial sobre reforma no setor da defesa e segurança
Bissau - ( Rádio Sol Mansi ) - O Movimento nacional da sociedade civil para a paz, democracia e desenvolvimento iniciou quarta-feira, em Bissau, um ateliê provincial de formação consagrado ao processo de reforma do setor da defesa e segurança em curso na Guiné Bissau.
Na entrevista que concedeu após a abertura do ateliê, o Ministro da Defesa Nacional, Aristides Ocante da Silva, disse que mais de 1300 militares vão beneficiar desta reforma.
"Não, o número exacto, tal que eu disse, é de mais de 1300. Tem a ver precisamente com efectivos das forças armadas e de segurança que atingiram ao limite da idade. É a lei que estebeleceu isso, em função do papel, categoria e com qual idade é que se deve ir para a aposentação. Um estudo foi realizado, que demonstrou que temos um conjunto de pessoas que, por razão da idade, devem ir à aposentação", sublinhou.
"Por outro lado, temos também aqueles que podem ser voluntários, que podem dizer, bem, agora, eu vou sair das forças armadas ou da polícia... Portanto, eles devem beneficiar de alguma coisa em termos do fundo de pensão", avançou.
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Voz de Paz, iniciativa para consolidação da paz no país em parceria com forças da defesa e segurança realiza sessão de trabalho de informação e retro-informação sobre o processo de reforma no setor da defesa e segurança e sobre as causas de conflitos no país
Bissau - ( Rádiodifusão Nacional ) - A Voz de Paz, iniciativa para a consolidação da paz na Guiné Bissau em parceria com as forças da defesa e segurança realizou quarta-feira em Bissau, uma sessão de trabalho de informação e retro-informação sobre o processo de reforma no setor da defesa e segurança e sobre as causas de conflitos no país.
O director geral da iniciativa, Fafali Kudawu, considerou esse diálogo como uma forma de realizar a reforma adequada na Guiné Bissau.
"Para nós, a primeira coisa que precisa de existir para que haja uma boa reforma é o diálogo. Porque, se as outras reformas falharam até a esta parte é porque as pessoas não foram ouvidas. Se se pretende realizar a reforma na Guiné Bissau nas condições que o país tem agora, com uma grande herança da luta de libertação, com as muitas camadas que permanecem nas forças armadas ao longo de vários anos e ao logo das várias peripécies que aconteceram no país, as pessoas têm que ser ouvidas. Isso não foi feito; e, como não foi feito, pensamos que a primeira condição para o arranque é dialogar. Depois, terá de ser levado em conta o interesse de todas as camadas, das mais baixas às mais altas das forças armadas, interesses materiais mais outros interesses também sociais, culturais e morais, para, logo que a pessoa sai das forças armadas se sinta bem e não tema a incógnita; para logo que ela sair, siga para um determinado local todo seguro de si que vai estar bem ali", demonstrou o investigador Kudawu.
Numa outra sessão similar realizada no aquartelamento da Base Aérea, participaram de 500 agentes das forças da defesa e segurança de todas as unidades e brigadas do país.
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O continente africano comemora Dia de Libertação de África
Bissau - ( Rádio Sol Mansi ) - O continente africano comemorou quarta-feira o 25 de Maio, Dia de Libertação de África.
Nessa data, em 1973, trinta e dois chefes de estado africanos reuniram-se em Addis Abeba, capital da Etiópia, onde proclamaram a então Organização da Unidade Africana (OUA), cujo objectivo principal era o de libertar a África do jugo colonial e do apartheid e promover a emancipação dos povos africanos.
Porém, em 2002, a OUA cede lugar à União Africana (UA).
Na Guiné Bissau, a associação dos jovens panafricanistas revolucionários realizou uma marcha na capital guineense sob o lema "O Dia da Libertação Africana Está Vivo. Organizar! Organizar! Organizar!".
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SINAPROF não chega a acordo com o Governo
Bissau - ( Rádio Sol Mansi ) - O Presidente do Sindicato nacional dos professores (SINAPROF), Luis Nancassa, disse terça-feira que a greve de trinta dias decretada pelo sua organização sindical irá continuar, devido a falta de um acordo com o Governo.
Com efeito, num encontro havido lugar no final da tarde de terça-feira, o SINAPROF não conseguiu a acordo com o Governo, com o Luis Nancassa a acusar o Executivo de não querer negociar, ao insistir para que o SINDEPROF tome parte no processo negocial.
Este insurgimento do SINAPROF contra o SINDEPROF seria devido ao facto de o primeiro sindicato do setor do ensino detestar a posição da mais jovem organização sindical de professores segundo a qual, o Governo teria cumprido 80% do acordo firmado entre as partes, cujas principais exigências rezam que o Executivo garanta a mudança de letra de vencimento, o pagamento simultâneo de todas as categorias de professores, a regularização de todos os atrasados salariais entre outras.
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Ministro das Finanças diz que apesar do perdão da dívida externa Governo não dispõe de dinheiro para fazer face às exigências sociais
Bissau - ( Rádiodifusão Nacional ) - O Ministro das Finanças disse terça-feira que não obstante o perdão da dívida externa o Governo não dispõe de fundos para atender as exigências de momento.
Falando em conferência de imprensa, José Mário Vaz avançou que o país deveria desembolsar anualmente 16 biliões de francos Cfa face aos seus credores externos, mas disse que, devido a incapacidade do Governo em honrar esse compromisso, o Clube de Paris decidiu perdoar parte dessa dívida.
"Perdão da dívida, não significa de facto que o país a partir desse perdão vai ter muito dinheiro para todas as despesas. O problema que se coloca de facto é o seguinte: a Guiné Bissau devia anualmente, se respeitásse os comprimissos face aos parceiros, desembolsar qualquer coisa como 36 milhões de dólares, o que equivale a 16 biliões de francos Cfa.... Mas a Guiné Bissau não tem feito isso, porque, internamente, os recursos que são gerados internamente não são suficientes para fazer face a isso", explicou.
Em relação ao aumento salarial anunciado este ano pelo chefe do Governo, o ministro das finanças disse que o mesmo não configura no OGE de 2011.
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