segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ACTUALIDADE DA GUINÉ-BISSAU

Kadhafi "bienvenu" en Guinée-Bissau (Premier ministre)

BISSAU, 10 sept 2011 (AFP) - Le Premier ministre de la Guinée-Bissau Carlos Gomes Junior a déclaré qu'il accueillerait l'ex-dirigeant libyen Mouammar Kadhafi "à bras ouverts" dans son pays si ce dernier le souhaite, a rapporté
samedi une radio à Bissau.

"Si Kadhafi demande à venir en Guinée-Bissau, nous l'accueillerons à bras ouverts et nous assurerons sa sécurité", a déclaré M. Gomes Junior cité par la RDP.

Le Premier ministre a fait cette déclaration au Cap vert, où il assistait vendredi à l'investiture du nouveau président Jorge Carlos Fonseca.

La Guinée-Bissau n'a pas ratifié la Convention instituant la Cour pénale internationale (CPI).

L'ex-dirigeant libyen Mouammar Kadhafi, visé par un mandat d'arrêt international émis par la CPI, fait l'objet d'un avis de recherche international après la diffusion vendredi d'une "notice rouge" par Interpol.

La Guinée-Bissau, connue pour son instabilité politique et militaire, a entretenu des relations étroites avec le régime de Kadhafi, qui a largement investi dans des hôtels, l'agriculture et les noix de cajou, la principale exportation officielle du pays.

Kadhafi, dont le sort demeure inconnu, a également fourni des uniformes à
l'armée de Guinée-Bissau et contribué à la rénovation de plusieurs casernes
militaires.

Avant l'offensive lancée par les rebelles libyens sur Tripoli à la mi-août,
M. Gomes Junior avait déclaré au cours d'une conférence de presse: "Kadhafi et
la Libye sont les amis de la Guinée-Bissau. Si le dirigeant libyen souhaite
venir en Guinée-Bissau, nous le recevrons à bras ouverts".

En outre, il avait qualifié les frappes aériennes de l'OTAN "de violations
flagrantes des droits d'un pays souverain" et accusé les Occidentaux de
"vouloir le pétrole libyen".

Le drapeau du Conseil de transition national (CNT, nouveau pouvoir libyen)
qui avait été hissé devant l'ambassade de Libye à Bissau il y a une semaine, a
été retiré vendredi, a constaté un journaliste de l'AFP.
aye/fb-sba/ih


Guiné-Bissau:Apoio do PM a Kadhafi expressa sentimento da população

( Lusa,11-09-2011 ) - O presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, considera que a disponibilidade do Governo em receber o ex-líder líbio, Muammar Kadhafi “tem a ver com o sentimento geral da população quanto à política incoerente” da comunidade internacional.

No passado sábado, ao chegar de Cabo Verde onde assistiu à posse do novo Presidente do país, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, disse que se Muammar Kadhafi quiser vir para Bissau “será muito bem-vindo”.

Lembrando que Kadhafi sempre apoiou a Guiné-Bissau, o primeiro-ministro referiu que o país não assinou a Convenção de Roma (sobre o Tribunal Penal Internacional) e que por isso é livre de acolher os amigos.

Em declarações à Agência Lusa, Luís Vaz Martins disse hoje entender a declaração de Carlos Gomes Júnior, mas também defendeu que o primeiro-ministro devia ter mais cautela, porque “a Guiné-Bissau é um país frágil, depende da ajuda internacional, e qualquer declaração pode ter consequências e pôr em causa o apoio de que necessita”.

Não escondendo que o líder líbio era um ditador, nem que apoiou a Guiné-Bissau em diversos momentos, Vaz Martins perguntou o que leva a comunidade internacional a não ter com a Síria a mesma postura que tem para com a Líbia.

“Há uma dualidade de critérios do Ocidente e da NATO, há uma ordem internacional muito injusta, baseada em interesses dos estados mais poderosos e não em justiça. Esse é o sentimento geral da população”, disse o presidente da Liga dos Direitos Humanos.

Há “um sentimento de revolta” quanto a essa política, de censurar Kadhafi e não outros piores que ele, e é nesse contexto que se entendem as declarações de Carlos Gomes Júnior, acrescentou Vaz Martins.

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Ministério da Economia promove seminário regional sobre o sistema de apoio baseado em resultados


Bissau, (fonte : MEPIR) - O Ministério da Economia leva a cabo em Bissau, de 12 a 15 de Setembro, um seminário regional de formação sobre o sistema de “Apoio Baseado em Resultados”, destinado a funcionários da aérea económico-financeira, agentes do sector privado e da sociedade civil dos cinco países africanos de língua oficial portuguesa.

A acção de formação, em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), junta mais de 20 quadros da Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A abertura oficial está a cargo do secretário-geral do Ministério da Economia, do Plano e da Integração Regional, Idrissa Embaló.

O seminário começa na segunda-feira, a partir das 09:00 horas, no Hotel «Azalay 24 de Setembro», e tem por finalidade familiarizar os participantes com o sistema ABP, isto é, de empréstimos ou donativos com base no desempenho.

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“A minha prioridade é garantir a ordem, disciplina e segurança dos cidadãos “, disse Fernando Gomes em entrevista ao JNP

O ministro cessante da Função Pública, Trabalho e Modernização do Estado concedeu uma entrevista exclusiva ao Nô Pintcha, na qual faz um balanço positivo dos três anos em que esteve à frente daquele pelouro. Fernando Gomes revelou que através do sistema de pagamento presencial foi possível recuperar 2 biliões e 356 milhões de francos CFA para o Tesouro Público.

Considera que a reforma está a um bom nível devido a contribuição dos parceiros e a colaboração dos técnicos. Aliás, anunciou que já estão criadas as condições para o aumento salarial na Função Pública uma vez que a situação dos “fantasmas” já está 80% controlada.

Para o novo ministro do Interior, a prioridade das prioridades é garantir a ordem, disciplina e segurança dos cidadãos e dos seus respectivos bens.

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