O plano foi aprovado sob o programa de Assistência de Emergência Pós-Conflito (EPCA, sigla inglesa), que promove o reforço da capacidade institucional e administrativa, "necessária para sustentar a recuperação económica", acrescentou o FMI em comunicado.
"O apoio do FMI através da EPCA é uma peça-chave dos esforços concertados internacionais para garantir assistência financeira à Guiné-Bissau", refere a organização, sedeada em Wasghinton, Estados Unidos.
O vice-director-gerente do FMI, Murillo Portugal, considerou que a Guiné-Bissau enfrenta uma "extremamente difícil situação económica e fiscal".
"Algum progresso foi feito durante o programa da EPCA em 2008 na reforma fiscal e na gestão mas os desenvolvimentos económicos globais, especialmente a menor procura e os preços das exportações, deverão arrefecer significativamente o crescimento e pressionarem a balança de pagamentos, num quadro fiscal já apertado", referiu o brasileiro Murillo Portugal.
O FMI encontrou sinais encorajadores de "recentes progressos nas reformas estruturais" que demonstraram que "as autoridades têm capacidade para implementar o programa proposto".
"Um forte compromisso da comunidade internacional é essencial para o sucesso do programa apoiado pela EPCA", defendeu Murillo Portugal, deixando a porta aberta a um eventual alívio da dívida, caso se verifique um desempenho satisfatório daquele programa.
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